Sua atuação contribui para o fortalecimento da agricultura sustentável, do ponto de vista social, econômico e ambiental, mediante aplicação das ferramentas da moderna biotecnologia. Em 1998, a convite da EMBRAPA, firmou parceria, e juntamente com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agropecuário – EBDA, foi criada a primeira filial, chamada de “Biofábrica”, em Cruz das Almas-BA. Por meio de Contrato de Cooperação Técnica com a Embrapa Mandioca e Fruticultura, foi viabilizado o acesso e a validação da tecnologia gerada pela EMBRAPA na produção de novos híbridos de bananeira e abacaxizeiro resistentes às principais pragas que comprometem essas duas culturas no Brasil.
através da micro propagação por indução de ciclos de multiplicação in vitro, por meio de tecidos meristemáticos extraídos de plantas matrizes, rigorosamente selecionadas e testadas em relação às viroses.
A Biotecnologia Vegetal comercializa mudas para todo o país. Isso tem possibilitado tanto a facilidade de acesso dos agricultores como a difusão aos locais mais longínquos do Brasil dos híbridos melhorados pela Embrapa, resistentes às principais pragas. Essa ação revela-se como importante contribuição à sustentabilidade de tantas regiões brasileiras que dependem fundamentalmente da produção de frutas afetadas drasticamente por pragas danosas.
Também conhecido como “Enxerto”; planta vigorosa com grande potencial produtivo e resistente ao acamamento. Cultivar tipo Prata mais plantado no Brasil.
SH 3640 (Prata Graúda): Planta vigorosa com grande potencial produtivo. Frutos grandes e sabor semelhante aos da cultivar “Prata”.
Híbrido tetraploide (AAAB) gerado na Embrapa Mandioca e Fruticultura, resultante do cruzamento da cultivar “Prata Anã” com o diplóide M53 (AA). Apresenta bom perfilhamento, porte médio e características, tanto de desenvolvimento quanto de rendimento semelhante aos da “Prata Anã”. Os frutos também se assemelham aos dessa cultivar em forma, tamanho e sabor, porém devem ser consumidos com a casca um pouco mais verde. Ela se diferencia da Prata Anã por ser resistente a Sigatoka-amarela e ao mal-do-Panamá. Apresenta boa produtividade.
Cultivar do grupo AAB, muito semelhante à “Mysore” com pseudocaule vigoroso, porte médio a alto de cor verde-avermelhado com manchas escuras. Apresenta as margens do pecíolo vermelhas. O cacho é praticamente cilíndrico. Os frutos variam de pequenos a médios, externamente semelhantes aos da “Maçã”, apresentam poucas quinas e sabor doce, mas quando consumidos antes do ponto ideal de consumo são adstringentes. A cultivar é resistente às sigatokas amarela e negra, ao mal-do-Panamá e à broca-do-rizoma.
Cultivar do grupo AAA, com pseudocaule delgado, porte médio a alto de cor verde-amarelo com manchas escuras e as folhas eretas. O cacho é praticamente cilíndrico. Os frutos curtos e grossos apresentam poucas quinas e são muito doces quando no ponto ideal de consumo. A cultivar é resistente às Sigatokas amarela e negra e ao mal-do-Panamá.
Seleção dentro do subgrupo “Cavendish”, também conhecida como “Banana d água”, apresentam frutos delgados, longos, encurvados, de cor amarelo-esverdeado ao amadurecer, com polpa muito doce e que são usados na exportação. Possui tolerância ao mal-do-Panamá.
A mais nobre para os brasileiros apresenta casca mais fina e polpa clara e suave, que lembra a maçã. Alcança excelentes preços no mercado. Susceptível ao mal-do-Panamá.
Gerado na Embrapa Mandioca e Fruticultura é híbrido tetraploide (AAAB), resultante da bananeira diploide M53 (AA) e a cultivar triploideYangambi n° 2 (AAB). Apresenta a maioria das suas características, tanto de desenvolvimento quanto de produtividade, semelhantes a cultivar “Maçã”, sua concorrente direta. Possui a vantagem de ser tolerante ao mal-do-Panamá, além de manter a resistência à Sigatoka-amarela presente na ‘”Maçã”.
Híbrido tetraploide (AAAB), gerado na Embrapa Mandioca e Fruticultura, resultante do cruzamento da variedade “Yangambi n° 2” com o diploide (AA)M53. Apresenta características, tanto no desenvolvimento quanto no rendimento, semelhantes às da cultivar “Maçã”. Resistente a Sigatoka-amarela e tolerante ao mal-do-Panamá.
Apresenta frutos grandes, com quinas proeminentes, que são consumidos cozidos ou fritos.